domingo, 10 de agosto de 2014



Sopro da Solidão

Nesta noite quente
Faz frio em minha alma.
Os olhos não abrem,
Não brilham como antes
As pálpebras pesam
Cerrada pelo peso
Da pena do “meu eu”.

Dentro de mim chove saraiva.

Está um frio gélido
Onde rosas congelaram
Na essência.
Sem perfume... Cálida...
.
O vigor da mulher
Chora pérolas rubras pelo
Frio da paixão
Que morreu sem amar...
Nevando dentro d_alma
O sopro da solidão


Rô Lopes